A divulgação da "comunidade monástica comunhão e misericórdia", e toda a história real de santa Faustina e Jesus misericordioso.
Vida consagrada
Vida consagrada
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A Vida Consagrada é o nome que a Igreja Católica dá ao modo de viver
das pessoas que deixaram as suas vidas profissionais e familiares e seu próprio futuro no
mundo, numa tentativa de abnegação de si mesmo na vivência de
votos ou conselhos
evangélicos em restrito seguimento de JesusCristo numa busca de cristiformização em vista do
serviço à Igreja na evangelização,
intercessão e promoção da dignidade humana.
É comum também que dediquem a sua consagração de vida à Santíssima Virgem
Maria.
Existem duas realidades, Vida e Aliança. O exemplo acima se encaixa nos
moldes daqueles que optaram por ser "Comunidade de Vida". No entanto,
a vida consagrada também se estende aos que são "Comunidade de
Aliança", onde os que vivem essa realidade, permanecem com sua "vida
secular" mas tendo uma posição e opção diferente mediante ao mundo. Um
sinal do Eterno no meio comum.
Segundo a Igreja Católica, a vida consagrada deve ser vista como "uma
resposta livre a um chamamento particular de Cristo, mediante a qual os consagrados se entregam
totalmente a Deus e tendem para a perfeição da caridade sob a moção do Espírito Santo"1
As pessoas consagradas, que podem ser leigos ou clérigos, homens ou mulheres, normalmente
agrupam-se em institutos
de vida religiosa (ordens religiosas e congregações) ou em institutos
seculares, existindo porém aqueles que vivem isoladamente ou até em
comunidade aberta, junto dos outros leigos não-consagrados. Dentro da Igreja
Católica, existem vários institutos de vida religiosa, como por exemplo agostinianos, anunciadas,beneditinos, betlemitas, carmelitas, cartuxos, celestes, clarissas, concepcionistas, franciscanos, mínimos, jerónimos, trapistas, visitandinas e
tantas outras comunidades de frades, freiras, monges e monjas católicos.
Tal vivência consagrada se remete também aos membros das Comunidades novas, que embora não tenham a
chamada Vida Consagrada citada aqui em sentido clássico, são
homens e mulheres que nas últimas décadas vem "consagrando suas vidas a
Cristo" em associações privadas de fiéis denominadas por Comunidades
Novas.
Votos religiosos e conselhos evangélicos
Ver artigo principal: Conselhos
Evangélicos
Os Conselhos
Evangélicos presentes na versão bíblica da vida de Cristo -
seguidos pelos consagrados mediante os votos religiosos professados
em institutos religiosos (comumente chamados apenas de Votos) - são
aspectos pelos quais tais religiosos vivem
a restrita "uniformização com Cristo", sendo considerados "novos
Cristos" para a Igreja. Através destes
Votos tais religiosos seguem as constituições dos seus respectivos institutos,
vivendo segundo o "carisma" do mesmo
os conselhos evangélicos mais comuns.
O grau de seguimento e cumprimento destes conselhos evangélicos variam
de instituto para instituto, sendo as ordens religiosas mais austeras, onde
os Votos são professados solenemente. Isto em oposição às congregações
religiosas, que só obrigam os seus membros a professarem os Votos na
sua versão mais simples. A diferença mais marcante destas duas versões está no
cumprimento do voto da pobreza.
A vida de clausura é
um voto comum em inúmerasordens religiosas.
Os mais comuns votos religiosos professados são três:
Pobreza - seguindo o Cristo bíblico
que, sendo rico e todo-poderoso, se fez pobre por amor incondicional
aos homens. Logo, por meio deste voto, os que prometeram cumpri-lo não podem
mais ter bens pessoais,
renunciando aos bens que já tinham e dispensando tudo o que venha a ter como
posse e tudo o que por força de trabalho precisarem ter é apenas propriedade do seu instituto
religioso. Normalmente, esta visão é defendida pelas ordens religiosas,
enquanto que as congregações religiosas têm uma visão menos austera e mais
simples do voto da pobreza, permitindo assim aos seus membros a posse, mas não
o uso, de bens pessoais.
Castidade (através do celibato - cuja finalidade, segundo a
Igreja Católica, seria os professados terem um "coração indiviso para Deus",
fazendo-os seguir por isso a "continência".
Obediência - todo aquele que for superior de um instituto religioso ou
de alguma parte do mesmo passa automaticamente a ter grande autoridade sobre os professados, que
devem sempre obedecer aos seus superiores, que fazem as vezes de Deus para
eles.
Existe, ainda, um outro voto professado em inúmeras ordens religiosas: o
do religioso(a) aceitar levar uma vida de clausura monástica ou conventual.
Na visão da Igreja Católica, os conselhos evangélicos tem uma origem
divina, mais exatamente, cristológica. Estão
fundamentados nas palavras, na doutrina e nosexemplos de Cristo, em suma, na sua vida do Jesus bíblico. A suposta
vida e doutrina de Jesus relatada na Bíblia estão na base de toda a forma de
"vida cristã" e, de maneira especial, na
base da "vida consagrada". Eles não são obrigados aos cristãos todos,
muito menos lhes é prerrogativa de
uma vida mais ou menos santa, apenas são obrigados àqueles que livremente
optaram por segui-los para atingirem não só a uma salvação (e portanto uma santidade), mas também uma perfeição, de acordo com os preceitos
católicos. Quando se fala na vida de Jesus, não se refere aos seus aspectos,
mas às suas dimensões.
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