A divulgação da "comunidade monástica comunhão e misericórdia", e toda a história real de santa Faustina e Jesus misericordioso.
Catolicismo
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Catolicismo (do grego καθολικος, translit.: katolikos;
com o significado de "geral" ou "universal"1 ) é um termo amplo para o corpo da fé católica, a suateologia, doutrinas, liturgia, príncipios éticos, e características comportamentais,
bem como um povo religioso como um todo.2 O termo catolicismo é
"usado geralmente para uma experiência específica do cristianismo
compartilhada por cristãos que vivem em comunhão com a Igreja de Roma."3 Muitos dos principais credos (definições
de fé semelhantes a preces)
cristãos, nomeadamente o Credo dos Apóstolos e
o Credo Niceno, utilizam este termo.
No seu sentido mais estreito, o termo é usado para referir-se à Igreja Católica
Romana, formada por 23 igrejas sui juris que estão em comunhão total com oPapa,
e possui mais de um bilhão de fiéis4 (ou seja, mais de um sexto da
população mundial5 e mais da metade de todos os
cristãos6 ). As suas características
distintivas são a aceitação da autoridade e primado do Papa,
o Bispo de Roma.
No entanto, outras igrejas também afirmam ser "católicas", como a ortodoxa, e as igrejas
não-calcedonianas, a Igreja Assíria
do Oriente, a Velha Igreja
Católica, as igrejas da Comunhão Anglicana e,
mesmo que pouco utilizado, as Igrejas Presbiterianas.7 Existem ainda as igrejas
nacionais, principalmente no continente americano, do Norte, Central e Sul, que
não estão vinculadas a Roma, são em sua maioria descendentes da Igreja
Católica Apostólica Brasileira, uma dissidência da Igreja de Roma surgida em 1945 e que
hoje está presente em muitos países, inclusive na Ásia e África.
História
A palavra Igreja Católica ou catolicismo para
referir-se à Igreja Universal é
utilizada desde o século I, alguns historiadores sugerem que os própriosapóstolos poderiam ter utilizado o
termo para descrever a religião ou igreja.8 Registros escritos da
utilização do termo constam nas cartas de Inácio,9Bispo de
Antioquia, discípulo do apóstolo João,
que provavelmente foi ordenado pelo próprio Pedro.8
Em diversas situações nos primeiros três séculos do cristianismo, o Bispo de Roma,10 considerado sucessor do Apóstolo Pedro, interveio em outras
comunidades para ajudar a resolver conflitos,11 tais como fizeram o Papa Clemente I, Vitor I e Calixto I. Nos três primeiros séculos a
Igreja foi organizada sob três patriarcas, os bispos de Antioquia, de jurisdição sobre a Síria e posteriormente estendeu seu
domínio sobre a Ásia Menor e
aGrécia, Alexandria, de jurisdição sobre o Egito,
e Roma, de jurisdição sobre o Ocidente.12 Posteriormente os bispos de Constantinopla e Jerusalém foram
adicionados aos patriarcas por razões administrativas.12 O Primeiro
Concílio de Niceia em 325,
considera o Bispo de Roma como o "primus" (primeiro) entre os patriarcas, afirmando em seus quarto,
quinto e sexto cânones que está
"seguindo a tradição antiquíssima",13 embora muitos interpretem
esse título como o "primus inter pares"
(primeiro entre iguais). Considerava-se que Roma possuía uma autoridade
especial devido à sua ligação com São Pedro.14
Uma série de dificuldades complexas (disputas doutrinárias, Concílios disputados, a evolução de ritos separados
e se a posição do Papa de Roma era ou não de real autoridade ou apenas de
respeito) levaram à divisão em 1054 que dividiu a
Igreja entre a Igreja Católica no Ocidente e a Igreja Ortodoxa no Leste (Grécia, Rússia e muitos países eslavos, Anatólia, Síria, Egipto, etc.). A esta divisão chama-se o Cisma do Oriente.
A grande divisão seguinte da Igreja Católica ocorreu no século XVI com a Reforma Protestante,
durante a qual se formaram muitas das igrejas Protestantes.
Mundo
católico[editar | editar
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Ver artigo principal: Igreja
Católica Apostólica Romana no mundo
No cristianismo ocidental, as principais fés a se considerarem
"Católicas", para além da Igreja Católica
Romana, são a a Velha Igreja
Católica, a [Igreja Católica Apostólica Carismática], a Igreja Católica
Liberal, a Associação
Patriótica Católica Chinesa, as Igrejas católicas brasileiras
dissidentes e alguns elementos anglicanos (os "Anglicanos da
Alta Igreja", ou os "anglo-católicos"). Estes grupos têm
crenças e praticam rituais religiosos semelhantes aos do catolicismo romano,
mas diferem substancialmente destes no que diz respeito ao estatuto, poder e influência do Bispo de Roma.
As Igrejas
não-calcedonianas e ortodoxas pensam em si próprias como
Igrejas Católicas no sentido de serem a Igreja universal. A Igreja Católica e as
Igrejas ortodoxas acusavam-se mutuamente de cismáticas e heréticas (veja Grande Cisma), embora recentemente devido a
esforços ecumênicos estas
acusações e excomunhões tenham sido retiradas e tenha se chegado a uma
aceitação básica das prerrogativas do papa.15 Os Patriarcas ortodoxos são hierarcas autocéfalos, o que significa, grosso-modo,
que cada um deles é independente da supervisão directa de outro bispo (embora
ainda estejam sujeitos ao todo do seu sínodo de bispos). Não estão emcomunhão plena com o Papa.
Mas, nem todas as Igrejas orientais estão fora da
comunhão católica. Existem também os chamados Católicos de
rito oriental, cujaliturgia e
estrutura hierárquica se assemelham à dos Ortodoxos, e que também permitem a
ordenação de homens casados, mas que reconhecem o Papa Romano como chefe da sua
igreja. Estes católicos orientais formam as chamadas Igrejas
Orientais Católicas sui juris.
Alguns grupos chamam a si próprios católicos, mas esse qualificativo é
questionável: por exemplo, a Igreja Católica
Liberal, que se originou como uma dissensão da Velha Igreja Católica
mas que incorporou tanta teosofia na sua
doutrina que já pouco tem em comum com o catolicismo romano.
Catolicismo
romano[editar | editar
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Ver artigo principal: Igreja Católica
A principal denominação Católica
é denominada no idioma inglês e português de
"Igreja Católica Romana" ou "Igreja Católica Apostólica
Romana", tal nome provém das quatro
características da Igreja, a Unidade, a Santidade, a Catolicidade, e
a Apostolicidade16 (a Romanidade está inclusa na
última). Não obstante, em seus documentos oficiais para referir-se a Igreja
apenas o termo "Católica" é utilizado. O termo "catolicismo
romano" tem origem recente, passou a ser usada no idioma inglês apenas no século XVI,17 sendo utilizado normalmente
em outros línguas a partir do século XIX.
Organização e Cargos da Igreja
Católica Romana
Visita do Papa Bento XVI (2005-2013), que esteve
cercado de Cardeais, que são osclérigos que o auxiliam no governo de
toda a Igreja Católica.
Ver artigo principal: Hierarquia católica
Estruturalmente, o catolicismo romano é uma das religiões mais
centralizadas do mundo. O seu chefe, o Papa, governa-a desde a Cidade do Vaticano,
um estado independente no centro de Roma, também conhecido na diplomacia internacional como a Santa Sé. O Papa é seleccionado por um grupo
de elite de Cardeais, conhecidos como Príncipes da Igreja.
Só o Papa pode seleccionar e nomear todos osclérigos da Igreja acima do nível de padre.
Todos os membros da hierarquia respondem perante o Papa e a sua corte papal,
chamada Cúria. Os Papas exercem o que é chamado Infalibilidade
Papal, isto é, odireito de definir
declarações definitivas de ensinamento Católico Romano em matérias de fé e moral.
Na realidade, desde a sua declaração no Concílio do
Vaticano I, em 1870, a infalibilidade
papal só foi usada uma vez, pelo Papa Pio XII, nos anos 50.
A autoridade do Papa vem da crença de que ele é o sucessor directo de S. Pedro e, como tal, o Vigário de Cristo na Terra.
A Igreja tem uma estrutura hierárquica de títulos que são, em ordem
descendente:
·
Papa,
o bispo de Roma e também Patriarca do Ocidente. Os que o assistem e aconselham
na liderança da igreja são os Cardeais;
·
Patriarcas são chefes de algumas Igrejas Católicas Orientais sui juris. Alguns dos grandes
arcebispos Católicos
Latinos também são chamados Patriarcas; entre estes contam-se o
Arcebispo de Lisboa e o Arcebispo de Veneza;
·
Bispo (Arcebispo e Bispo
Sufragário): são os sucessores diretos dos doze apóstolos. Receberam
a totalidade dos graus da Ordem; assim por instituição divina podem transmitir
o sacerdócio católico, bem como por nomeação do Papa são indicados para
governar uma porção do povo de Deus;18
·
Padre (Monsenhor
é um título honorário para um padre, que não dá quaisquer poderes sacramentais
adicionais): inicialmente não havia Padres per se. Esta posição
evoluiu a partir dos Bispos suburbanos que eram encarregados de distribuir os
sacramentos mas não tinham jurisdição completa sobre os fiéis.
·
Diácono: são auxiliares dos Padres e
Bispos, que tem por função a administração de alguns sacramentos e dos sacramentais;
Dom Fernando Rifan,
um Bispo brasileiro, usando uma capa magna, símbolo do poder de jurisdição
episcopal.19 Os Bispos na Igreja Católica
gozam de jurisdição para reger espiritualmente os fiéis.
Existem ainda cargos menores: Leitor e Acólito (desde o Concílio
Vaticano Segundo, o cargo de sub-diácono deixou de existir). As
ordens religiosas têm a sua própria hierarquia e títulos. Estes cargos tomados
em conjunto constituem o clero e no rito
ocidental só podem ser ocupados, normalmente, por homens solteiros. No entanto,
no rito oriental, os homens casados são admitidos como padres diocesanos, mas
não como bispos ou padres monásticos; e em raras ocasiões, permitiu-se que
padres casados que se converteram a partir de outros grupos cristãos fossem
ordenados no rito ocidental. No rito ocidental, os homens casados podem ser
ordenados diáconos permanentes, mas não podem voltar a casar se a esposa morrer
ou se o casamento for anulado.
O Papa é eleito pelo Colégio dos Cardeais de entre os próprios membros
do Colégio (o processo de eleição, que tem lugar na Capela Sistina, é chamado Conclave). Cada Papa continua no cargo
até que morra ou até que abdique (o que só aconteceu três vezes, a última delas
em 2013, quando o Papa Bento XVI Abdicou).
Doutrinas distintivas
Ver artigo principal: Doutrina da
Igreja Católica
A doutrina oficial da Igreja Católica é o conjunto de crenças oficiais professadas pela
Igreja Católica acerca de diversos aspectos relativos a Deus,
aohomem e ao mundo.
Segundo a Igreja, essas verdades foram
sendo reveladas por
Deus através dos tempos (nomeadamente ao longo do Antigo Testamento), atingindo a sua
plenitude em Jesus Cristo,
considerado pelos católicos e cristãos como o Filho de Deus, o Messias e o Salvador do mundo e da humanidade. Mas, a definição e compreensão
dessa doutrina é progressiva, necessitando por isso do constante estudo e
reflexão da Teologia,
mas sempre fiel à Revelação divina e orientada pelo Magistério
da Igreja Católica. A doutrina Católica está expressa e resumida no Credo dos Apóstolos,
no Credo
Niceno-Constantinopolitano e, actualmente, no Catecismo
da Igreja Católica e no seu Compêndio.
Entrada principal da Catedral de
Notre-Dameem Paris.
Com estes estudos teológicos todos, a Igreja vai-se gradualmente
instituindo os seus dogmas,
que é a base da doutrina oficial, sendo o últimodogma (o
da Assunção da
Virgem Maria) proclamado solenemente apenas em 1950.
Para os católicos, um dos dogmas mais importantes é o daSantíssima Trindade,
que, não violando o monoteísmo, professa
que Deus é simultaneamente uno (porque, em essência, só existe um Deus) e trino
(porque está pessoalizado em três pessoas: o Pai, o
Filho e o Espírito Santo, que se estabelecem entre si
uma comunhão perfeita). Estas 3 Pessoas eternas, apesar de possuírem a mesma
natureza, "são realmente distintas". Logo, muitas vezes,
certas actividades e atributos divinossão mais reconhecidas (mas
não exclusivamente realizadas) em uma Pessoa do que em outra. Como por exemplo,
a criação divina
do mundoestá mais associado a Deus Pai; a salvação do mundo a Jesus, Filho de Deus; e a protecção, guia, purificação e santificação da Igreja
ao Espírito Santo.20
A doutrina professa também a divindade de Jesus, que seria a
segunda pessoa da Trindade, e que a nossa salvação deve-se, para além da graça divina, ao Seu supremo e voluntário Sacrifício e Paixão na cruz.
Este tão grande sacrifício deveu-se
à vontade e ao infinito amor de Deus,
que quis salvar toda a humanidade. Além disso, é também fundamental para a
salvação a adesão livre do crente à fé em
Jesus Cristo e aos Seus ensinamentos, porque a nossa liberdade, como um dom divino, é respeitado
por Deus, o nosso Criador. Esta fé leva à conversão das pessoas e à prática das boas obras (que nos afastam do pecado e nos ajudam a crescer na caridade), nomeadamente o acto de amar
a Deus acima de todas as coisas (Mt 22,37) e também o de amar
ao próximo como a si mesmo (Mt 22,39). Estes dois actos virtuosos, juntamente com o acto de amar
uns aos outros como Jesus nos ama (Jo 15,10), são justamente os mandamentos de Amor que
Jesus deu aos seus discípulos e à humanidade. Estes mandamentos radicais
constituem o resumo de "toda a Lei e os Profetas" do Antigo Testamento (Mt 22,40).21
Nas suas muitas pregações, Jesus Cristo ensinou, para além dos seus
mandamentos de Amor, as bem-aventuranças e
insistiu sempre «que oReino de Deus está
próximo» (Mt 10,7) e que Deus estava
preparando a Terra para um novo estado de coisas. Anunciou também que quem
quisesse fazer parte do Reino de Deus teria de nascer de novo, de
se arrepender dos seus pecados, de se converter e purificar. Jesus ensinava
também que o poder, a graça e a misericórdia de Deus era maior que o
pecado e todas as forças do mal, insistindo por isso
que o arrependimentosincero
dos pecados e a fé em Deus podem salvar os homens.22 Este misterioso Reino de
Deus, que só se irá realizar-se na sua plenitude no fim do mundo, está já presente na Terra
através da Igreja, que é o seu semente. A Igreja ensina que neste Reino, o Mal
será inexistente e os homens salvos e justos, após a ressurreição dos
mortos e o fim do mundo, passarão a viver eternamente em Deus, com Deus e junto
de Deus.
Mais concretamente, a fé em Cristo (e em Deus) inclui a adesão do crente
à doutrina por Ele revelada e
transmitida pela Igreja, bem como ao
conjunto de regras de vida propostas por essa mesma Igreja. Os católicos
professam que a Igreja é o Corpus Mysticum, onde Cristo seria a Cabeça
e eles (os fiéis) membros deste corpo único, inquebrável e divino. Este Corpo
místico tem por função reunir toda a humanidade para o seu caminho de santificação, que tem o seu fim na vida eterna, na realização final do Reino
de Deus e no alcance da santidade. A Igreja
ensina também que os cristãos não-católicos também pertencem, apesar de um modo
imperfeito, ao Corpo Místico, visto que tornaram-se uma parte inseparável Dele
através do Baptismo.
Divergências com as outras
Igrejas cristãs[editar | editar código-fonte]
Os pontos de vista católicos diferem dos ortodoxos em
alguns pontos, incluindo a natureza do Ministério de S. Pedro (o Papado), a
natureza da Trindade e
o modo como ela deve ser expressa no Credo
Niceno-Constantinopolitano, e o entendimento da salvação e do arrependimento. Os católicos divergem dos protestantes em vários pontos,
incluindo a necessidade da penitência, o significado da comunhão, a composição do Cânone
das Escrituras, a veneração de santos, o purgatório e o modo como se atinge a
salvação:
Os protestantes acreditam que a salvação se atinge apenas através da fé
e arrependimento, ao passo que os católicos acreditavam que a salvação também
vinha por boas obras. Esta divergência levou a um conflito sobre a doutrina da justificação (na Reforma ensinava-se que "nós
justificamos apenas pela fé"). O diálogo ecuménico moderno
levou a alguns consensos sobre adoutrina da
justificação entre os católicos e os luteranos, anglicanos e outros.
Mandamentos da Igreja[editar | editar
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1.
Participar da Missa inteira
nos domingos e festas de guarda (veja em Anexo:Lista dos dias santos de obrigação do
catolicismo)
2.
Confessar-se ao menos uma vez
por ano (ou no máximo até um ano após ter consciência de pecado mortal)
3.
Comungar ao menos pela Páscoa
da Ressurreição
4.
Jejuar e
abster-se de carne quando manda a Igreja (estão obrigados à lei da abstinência
de carne ou derivados de carne aqueles que tiverem completado quatorze anos de
idade; estão obrigados à lei do jejum (uma só refeição normal ao dia, e apenas
mais dois pequenos lanches ou colações) os maiores de idade, desde os dezoito
anos completos até os sessenta anos começados)
1.
Jejum: “A Quarta-feira de
Cinzas e a Sexta-feira Santa, memória da Paixão e
Morte de Cristo, são dias de jejum e abstinência. A abstinência pode ser
substituída pelos próprios fiéis por outra prática de penitência, caridade ou
piedade, particularmente pela participação nesses dias na Sagrada Liturgia”.
2.
Abstinência de carne: “Toda sexta-feira do ano é dia de penitência, a não ser que coincida
com solenidade do calendário litúrgico. Nesse dia, os fiéis abstenham-se de
carne ou outro alimento, ou pratiquem alguma forma de penitência, principalmente
obra de caridade ou exercício de piedade” (Legislação Complementar da CNBB
quanto aos cân. 1251 e 1253 do Código de Direito Canônico)
Liturgia e prece[editar | editar
código-fonte]
Ver artigo principal: Liturgia e Culto cristão
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