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Entenda como funcionará o vestibular unificado das universidades federais
O MEC (Ministério da Educação) anunciou na semana passada uma novidade que modificará o processo seletivo dos cerca de 5 milhões de vestibulandos que a cada ano tentam uma vaga nas universidades brasileiras. Pela proposta do ministério, um único vestibular unificado — no caso, a prova do Enem (Exame Nacional do Exame Médio) — selecionará os futuros estudantes das 55 universidades federais brasileiras.
Entenda como funcionará o vestibular unificado das universidades federais
O MEC (Ministério da Educação) anunciou na semana passada uma novidade que modificará o processo seletivo dos cerca de 5 milhões de vestibulandos que a cada ano tentam uma vaga nas universidades brasileiras. Pela proposta do ministério, um único vestibular unificado — no caso, a prova do Enem (Exame Nacional do Exame Médio) — selecionará os futuros estudantes das 55 universidades federais brasileiras.
Caso seja aceito como prova de ingresso para essas instituições, o
"Super Enem" deverá facilitar — e muito — a vida dos
vestibulandos, que ficarão livres da maratona de exames que atualmente são
obrigados a enfrentar. Além disso, possibilitará que um estudante de São Paulo
se candidate a uma vaga na Universidade Federal do Acre, por exemplo, sem precisar
se deslocar até o norte do País.
A proposta, a princípio, envolve apenas universidades federais, embora
instituições privadas e estaduais também possam aderir ao novo sistema. Os
reitores das escolas federais têm até o final de abril para decidir se utilizarão
o novo processo seletivo ainda este ano. A adesão poderá ser parcial, usando o
novo Enem como parte de seu processo seletivo, ou total, por meio do Sistema de
Seleção Unificada (entenda abaixo a dinâmica dos processos).
O que muda,
afinal? - Marcado para os dias 3 e 4 de outubro, o novo Enem passará a ter
200 questões de múltipla escolha, divididas em quatro áreas de conhecimento:
Linguagens e Códigos (português e inglês), Matemática e Estatística, Ciências
da Natureza (biologia, química, física) e Ciências Humanas (história,
geografia, ciências sociais, economia), além da redação.
As questões de raciocínio lógico e interpretação continuarão presentes
na prova, porém de forma mais aprofundada e baseadas no conteúdo do ensino
médio. A principal vantagem do novo Enem é evitar o ultrapassado modelo de
memorização e priorizar o entendimento e contextualização das disciplinas do
ensino médio.
A proposta do MEC prevê quatro formas de seleção a partir do novo Enem.
Em um dos modelos, a universidade poderá utilizar a prova como primeira fase do
processo seletivo, podendo aplicar, por conta própria, um segundo exame para
analisar aptidões específicas do aluno. A universidade também poderá optar
combinar a nota do Enem à do seu vestibular tradicional ou para selecionar
estudantes para vagas remanescentes.
A quarta forma de utilização do novo Enem consiste na adesão ao Sistema
de Seleção Unificada, utilizando a prova como fase única. Nesse caso, o aluno
se candidatará aos cursos e às universidades que têm interesse através de um
sistema on-line.
Para o coordenador geral do Sistema Anglo de Ensino, Nicolau Marmo, a
utilização parcial do Enem deverá ser a opção das principais universidades.
"Não basta ter competência e formação geral. Um aluno de medicina precisa
ter um conhecimento aprofundado em biologia, física e química, da mesma forma
que para ser engenheiro precisa conhecer muito bem matemática e física",
analisa.
Como
concorrer às vagas? - Primeiramente, o aluno fará a prova do Enem e receberá suas
notas. Em um segundo momento, ele indicará no sistema on-line do MEC os cinco
cursos que pretende estudar. O vestibulando poderá optar por cinco áreas em uma
mesma instituição ou em instituições diferentes. Vale lembrar que, nesse
processo, somente estarão disponíveis as vagas das universidades que aderiram
ao Sistema de Seleção Unificada.
Na página destinada à manifestação de interesse das vagas, o candidato
poderá ver as notas dos seus concorrentes e checar se possui chances de ficar
com a vaga. Caso contrário, ele poderá optar por um outro curso. Após o encerramento das matrículas
referentes à primeira opção dos estudantes, começam as chamadas para as
segundas opções e assim sucessivamente.
Como se
preparar? - Os vestibulandos terão trabalho dobrado durante o período de
transição, uma vez que precisarão se preparar para o novo Enem e para as demais
provas, entre elas as de universidades estaduais, que ainda não manifestaram
interesse no vestibular unificado.
Os alunos que optarem por um cursinho pré-vestibular deverão ficar
atentos ao conteúdo oferecido e dar preferência àqueles que também estimulem as
competências básicas, como entendimento de texto e processamento de informação
para solucionar situações e problemas.
Quem deseja estudar por conta própria precisa se preparar tanto para o
vestibular convencional quanto para o Enem. "A melhor dica é procurar as
últimas provas do Enem e estudar os exames, analisar as provas
resolvidas", ensina Nicolau Marmo.
Prós e
contras - O coordenador do Sistema Anglo de Ensino vê com bons olhos
a unificação do vestibular. "O estudante não precisa se locomover e faz
menos provas. Gostaria muito que as universidades estaduais também unificassem
o processo", analisa.
Para o coordenador, o novo modelo continuará selecionando os alunos mais
aptos. "Muitas questões da Fuvest, Unicamp até mesmo da Unesp possuem o
mesmo formato do Enem. A nova prova, que cobrará conteúdo e competências
básicas, é a ideal para selecionar os melhores candidatos", afirma.
A Anup (Associação Nacional das Universidades Particulares) considerou o
modelo unificado de vestibular um "avanço" e salientou que muitas
instituições particulares já aproveitam os resultados do atual Enem em seus
processos seletivos.
No entanto, ao que tudo indica, as universidades privadas deverão
continuar com o atual modelo. "Temos tido, entre os candidatos aos cursos
da Metodista, aqueles que não realizaram o exame por não terem concluído
recentemente o ensino médio. Nesse sentido, nossa intenção é mantermos, neste
momento, ambas as formas de seleção", explicou a Umesp (Universidade
Metodista de São Paulo).
Até o fechamento desta reportagem, a UFABC (Universidade Federal do ABC)
não havia se posicionado sobre as mudanças no processo seletivo.
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