A divulgação da "comunidade monástica comunhão e misericórdia", e toda a história real de santa Faustina e Jesus misericordioso.
Missa
de conclusão do Sínodo
DOMINGO, 28 DE OUTUBRO DE 2012,
10H56MODIFICADO: QUARTA-FEIRA,
8 DE JANEIRO DE 2014, 17H11
O Papa Bento
XVI presidiu, neste domingo, na Basílica de São Pedro, a Eucaristia que
encerrou o Sínodo dos Bispos para a Nova Evangelização. Em sua homília,
construída a partir da narrativa da cura do cego Bartimeu no Evangelho de São Marcos (Mc 10,
46-52), o Papa enfatizou a figura do cego como sendo a representação
do homem moderno que, por vezes, perdeu a visão da fé e precisa reencontrá-la
na pessoa de Jesus.
Acesse:
.: NA ÍNTEGRA: Homilia do Papa: Conclusão do Sínodo dos Bispos para a Nova Evangelização
.: Todas as notícias sobre o Sínodo dos Bispos
.: FOTOS: Missa com Bento XVI
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Bartimeu não era cego de nascença, mas perdeu a vista, diz o Papa. Ele
simboliza o homem que perdeu a luz, tem consciência disso, mas ainda conserva
em si a esperança de que alguém possa lhe trazer novamente a possibilidade de
ver. E este alguém seria Jesus Cristo, luz do mundo e que tem o poder de
restituir no homem a capacidade de ver.
Para o Papa, o primeiro passo é reconhecer-se cego. Ou seja,
reconhecer-se necessitado de Deus, da sua cura, da sua luz. Do contrário, o
homem permanece cego e miserável contentando-se com as pobres esmolas que o
mundo paganizado lhe oferece.
Citando Santo Agostinho, o Papa observa que há riquezas invisíveis que o
homem pode perder durante a vida. Os homens “perderam a orientação segura e
firme da vida e tornaram-se, muitas vezes inconscientemente, mendigos do
sentido da existência”, diz Bento XVI.
Esse homem que, segundo o Papa, tornou-se “mendigo do sentido da
existência”, é o mais necessitado da Nova Evangelização que “pode voltar a
abrir os seus olhos e ensinar-lhes a estrada.”
Ao falar da
Nova Evangelização, Bento XVI, sublinhou três linhas pastorais que emergiram do
Sínodo. São elas: Sacramentos da iniciação cristã; a missão ad gentes e
o terceiro aspecto ligado às pessoas batizadas que, porém, não vivem as
exigências do Batismo.
“A Igreja procura lançar mão de novos métodos, valendo-se também de
novas linguagens, apropriadas às diversas culturas do mundo, para implementar
um diálogo de simpatia e amizade que se fundamenta em Deus que é Amor”,
salientou o Papa, a respeito da necessidade de se viver uma evangelização que
percorra caminhos renovados.
Bento XVI encerrou a homilia referindo-se ao cego Bartimeu que fez a
experiência do encontro com Jesus Cristo e tornou-se discípulo do Mestre.
Assim, terminou o Papa, “são os novos evangelizadores: pessoas que fizeram a
experiência de ser curadas por Deus, através de Jesus Cristo. Eles têm como
característica a alegria do coração, que diz com o Salmista: O Senhor fez por
nós grandes coisas; por isso, exultamos de alegria. (Sal 126/125, 3).”
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