sexta-feira, 14 de março de 2014

ESCRITOR JOSÉ DE ALENCAR

A divulgação da "comunidade monástica comunhão e misericórdia", e toda a história real de Santa Faustina e Jesus misericordioso.


JOSÉ DE ALENCAR 


(Messejana1 de maio de 1829 — Rio de Janeiro12 de dezembro de 1877) foi um jornalistapolítico,advogadooradorcríticocronistapolemistaromancista e dramaturgo brasileiro.1 Formou-se em Direito, iniciando-se na atividade literária no Correio Mercantil e Diário do Rio de Janeiro. Foi casado com Ana Cochrane. Era filho do senador José Martiniano Pereira de Alencar, irmão do diplomata Leonel Martiniano de Alencar, barão de Alencar, e pai de Augusto Cochrane de Alencar.1
Vida e obra
Casa de José de Alencar, em Messejana, Ceará. Nasceu em Messejana, que à época de seu nascimento gozada do status de município, tendo perdido tal categoria em 1921 integrando como um bairro à cidade de Fortaleza. A família transferiu-se para a capital do Império do BrasilRio de Janeiro, e José de Alencar, então com onze anos, foi matriculado no Colégio de Instrução Elementar. Em 1844, matriculou-se nos cursos preparatórios à Faculdade de Direito de São Paulo, começando o curso de Direito em 1846. Fundou, na época, a revista Ensaios Literários, onde publicou o artigo questões de estilo.1 Formou-se em direito, em 1850, e, em 1854, estreou como folhetinista no Correio Mercantil. Em 1856 publica o primeiro romance, Cinco Minutos, seguido de A Viuvinha em 1857. Mas é com O Guarani em (1857) que alcançará notoriedade. Estes romances foram publicados todos em jornais e só depois em livros.1
José de Alencar foi mais longe nos romances que completam a trilogia indigenista: Iracema (1865) e Ubirajara (1874). O primeiro, epopeia sobre a origem do Ceará, tem como personagem principal a índia Iracema, a "virgem dos lábios de mel" e "cabelos tão escuros como a asa da graúna". O segundo tem por personagem Ubirajara, valente guerreiro indígena que durante a história cresce em direção à maturidade.
Em 1859, tornou-se chefe da Secretaria do Ministério da Justiça, sendo depois consultor do mesmo. Em 1860 ingressou na política, como deputado estadual no Ceará, sempre militando pelo Partido Conservador (Brasil Império). Em 1868, tornou-se ministro da Justiça, ocupando o cargo até janeiro de 1870. Em 1869, candidatou-se ao senado do Império, tendo o Imperador D. Pedro II do Brasil não o escolhido por ser muito jovem ainda.2
Em 1872 se tornou pai de Mário de Alencar, o qual, segundo uma história nunca confirmada, poderia ser na verdade filho de Machado de Assis, o que para alguns daria respaldo para o enredo principal do romance Dom Casmurro.3 Viajou para a Europa em 1877, para tentar um tratamento médico, porém não teve sucesso. Faleceu no Rio de Janeiro no mesmo ano, vitimado pela tuberculose. Machado de Assis, que esteve no velório de Alencar, impressionou-se com a pobreza em que a família Alencar vivia. Encontra-se sepultado no Cemitério de São João Batista no Rio de Janeiro.
Produziu também romances urbanos (Senhora1875; Encarnação, escrito em 1877, ano de sua morte e divulgado em 1893), regionalistas (O Gaúcho1870O Sertanejo, 1875) e históricos (Guerra dos Mascates1873), além de peças para o teatro. Uma característica marcante de sua obra é o nacionalismo, tanto nos temas quanto nas inovações no uso da língua portuguesa. Em um momento de consolidação da Independência, Alencar representou um dos mais sinceros esforços patrióticos em povoar o Brasil com conhecimento e cultura próprios, em construir novos caminhos para a literatura no país. Em sua homenagem foi erguida uma estátua no Rio de Janeiro e um teatro em Fortaleza chamado "Teatro José de Alencar".
Praça José de Alencar (Ceará) é uma homenagem da sua cidade natal4 .
Características da obra de Alencar[editar | editar código-fonte]
O Guarani, 1ª Edição, 1857.
A obra de José de Alencar pode ser dividida em dois grupos distintos
Quanto ao espaço politico
·         O sertão do Nordeste - O Sertanejo
·         O litoral cearense - Iracema
·         O pampa gaúcho - O Gaúcho
·         A zona rural - Til (interior paulista), O Tronco do Ipê (zona da mata fluminense)
·         A cidade, a sociedade burguesa do Segundo Reinado - DivaLucíolaSenhora e os demais romances urbanos.
Quanto à evolução histórica
·         O período pré-cabralino - Ubirajara.
·         A fase de formação da nacionalidade - Iracema e O Guarani.
·         A ocupação do território, a colonização e o sentimento nativista - As Minas de Prata (o bandeirantismo) e Guerra dos Mascates (rebelião colonial).
·         O presente, a vida urbana de seu tempo, a burguesia fluminense do século XIX - os romances urbanos DivaLucíolaSenhora e outros.
Resumo Biográfico (Cronologia)[editar | editar código-fonte]
·         1829
·         José Martiniano de Alencar nasce em Messejana, hoje bairro da cidade de FortalezaCeará, a 1º de maio.
·         1830
·         Transfere-se com a família para o Rio de Janeiro.
·         1840
·         Está matriculado no Colégio de Instrução Elementar.
·         1846
·         Ingressa na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo.
·         1848
·         Transfere-se para a Faculdade de Direito de Olinda.
·         1850
·         Em São Paulo novamente, forma-se em Direito.
·         1854
·         Inicia, no Rio de Janeiro, sua colaboração no Correio Mercantil.
·         1856
·         Trabalha como redator-chefe no Diário do Rio de Janeiro. Publica as Cartas sobre a confederação dos Tamoios, polêmica com Gonçalves de Magalhães. Estreia na ficção com o romanceCinco minutos.
·         1857
·         Publica com grande repercussão O Guarani, primeiro em folhetins, depois em livro.
·         1860



Nenhum comentário: