sexta-feira, 13 de setembro de 2013

COMEÇOU CHEGAR OS SÍRIOS NA ITALIA

A divulgação da "Comunidade Monástica Comunhão e Misericórdia", e toda a história real de santa Faustina e Jesus misericordioso.





Sírios começam a chegar em barcos ao sul da Itália



Refugiados tomam a mesma rota de imigrantes africanos e desembarcam na Sicília
 GENEBRA – Refugiados saindo da síria começam a chegar por mar à Europa, tomando o caminho de imigrantes africanos e desembarcando em barcos frágeis no sul da Itália, principalmente na Sicília. 

Dados apresentados hoje pela ONU alertam que, desde o início do ano, mais de 4,6 mil sírios já tomaram esse caminho. Mais de 3 mil deles teriam desembarcado de forma dramática nas últimas cinco semanas, o que revela uma nova rota de fuga de uma guerra que já deixou 100 mil mortos e mais de 2 milhões de refugiados.
Casos identificados pela ONU apontam que esses barcos com sírios tem saído de portos no Egito e na Turquia, com grupos de traficantes já explorando a rota para lucrar.
Nos últimos anos, a Sicília havia se transformado em um ponto de chegada de milhares de africanos, em fuga de crises humanitárias, da fome e da guerra. Há dois anos, milhares de refugiados da Tunísia e Egito também desembarcaram no sul da Itália. Agora, é a vez dos sírios.
Hoje, a ONU ainda revelou parte de uma investigação que aponta que, depois de dois anos de conflito, está claro que ataques a hospitais e médicos se transformaram em “arma de guerra” na Síria, com as forças do governo bombardeando hospitais e impedindo que civis que tenham sido feridos.
Segundo o informe, produzido pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, forças governamentais tem atacado “de forma deliberada hospitais, médicos, ambulâncias e impedindo o acesso a tratamento médico às pessoas doentes e feridas”. “Forças governamentais e suas milícias tem instrumentalizado o atendimento médico como meta estratégica e militar”.
Ao agir dessa maneira, a ONU acusa o governo de estar “agonizando ainda mais o sofrimento da população”, violando princípios humanitários e criando “um perigoso precedente”. Cerca de 13% dos médicos do país já abandonaram a Síria.



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