A divulgação da "comunidade monástica comunhão e misericórdia", e toda a história real de santa Faustina e Jesus misericordioso.
Mais informações: Primeiros
discípulos de Jesus Antes de se tornar um dos doze discípulos de Cristo, Simão
era pescador. Teria nascido em Betsaida e morava em Cafarnaum. Era filho de um
homem chamado João ou Jonas e tinha por irmão o também apóstolo André. Simão e
André eram "empresários" da pesca e tinham sua própria frota de
barcos, em sociedade com Tiago, João e o pai destes, Zebedeu7 . Possivelmente
Pedro era casado e tinha pelo menos um filho 8 . Sua esposa era de uma família
rica e moravam numa casa própria, cuja descrição é muito semelhante a uma vila
romana9 , na cidade "romana" de Cafarnaum10 . Segundo o relato em
Lucas 5:1-11, no episódio conhecido como "Pesca milagrosa", Pedro
teria conhecido Jesus quando este lhe pediu que utilizasse uma das suas barcas,
de forma a poder pregar a uma multidão de gente que o queria ouvir. Pedro, que
estava a lavar redes com Tiago e João, seus sócios e filhos de Zebedeu,
concedeu-lhe o lugar na barca, que foi afastada um pouco da margem.
São Pedro Apostolo
São Pedro (do grego: Πέτρος,
Pétros, "pedra", "rocha";1 ; Betsaida, século I a.C., —
Roma, cerca de 67 d.C.)2 3 foi um dos doze apóstolos de Jesus Cristo, segundo o
Novo Testamento e, mais especificamente, os quatro Evangelhos. Os católicos
consideram Pedro como o primeiro Bispo de Roma4 5 , sendo por isso o primeiro
Papa da Igreja Católica. Segundo a Bíblia, seu nome original não era Pedro, mas
Simão. Nos livros dos Atos dos Apóstolos e na Segunda Epístola de Pedro,
aparece ainda uma variante do seu nome original, Simão. Cristo mudou seu nome
para כיפא, Kepha (Cefas
em português, como em Gálatas 2:11), que em aramaico significa
"pedra", "rocha", nome este que foi traduzido para o grego
como Πέτρος, Petros, através da palavra πέτρα, petra, que também significa
"pedra" ou "rocha", e posteriormente passou para o latim
como Petrus, também através da palavra petra, de mesmo significado.
A mudança de seu nome por Jesus
Cristo, bem como seu significado, ganham importância de acordo com a Igreja
Católica em Mt 16, 18, quando Jesus diz: "E eu te declaro: tu és Kepha e
sobre esta kepha edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não
prevalecerão nunca contra ela." Jesus comparava Simão à rocha.6 Desta
forma, Cristo, de acordo com a tradição católica, foi o fundador da Igreja
Católica, fundada sobre Simão Pedro e sendo-lhe concedido, por este motivo, o
título de Príncipe dos Apóstolos. Esse título é um tanto tardio, visto que tal
designação só começaria a ser usada cerca de um século mais tarde,
suplementando o de Patriarca (agora destinado a outro uso). Pedro foi o
primeiro Bispo de Roma. Essa circunstância é importante, pois daí provém a
primazia do Papa e da diocese de Roma sobre toda a Igreja Católica;
posteriormente esse evento originaria os títulos "Apostólica" e
"Romana".
Dados biográficos
No final da pregação, Jesus disse
a Simão que fosse pescar de novo com as redes em águas mais profundas. Pedro
disse-lhe que tentara em vão pescar durante toda a noite e nada conseguira mas,
em atenção ao seu pedido, fá-lo-ia. O resultado foi uma pescaria de tal monta
que as redes iam rebentando, sendo necessária a ajuda da barca dos seus dois
sócios, que também quase se afundava puxando os peixes. Numa atitude de
humildade e espanto Pedro prostrou-se perante Jesus e disse para que se
afastasse dele, já que é um pecador. Jesus encorajou-o, então, a segui-lo,
dizendo que o tornará "pescador de homens". Nos evangelhos sinóticos,
o nome de Pedro sempre encabeça a lista dos discípulos de Jesus, o que na
interpretação da Igreja Católica Romana deixa transparecer um lugar de primazia
sobre o Colégio Apostólico. Não se descarta que Pedro, assim como seu irmão
André, antes de seguir Jesus, tenha sido discípulo de João Batista. Outro dado
interessante era a estreita amizade entre Pedro e João Evangelista, fato
atestado em todos os evangelhos, como por exemplo, na Última Ceia, quando
pergunta ao Mestre, através do Discípulo amado (João), quem o haveria de trair
ou quando ambos encontram o sepulcro de Cristo vazio no Domingo de Páscoa. Fato
é que tal amizade perdurou até mesmo após a Ascensão de Jesus, como podemos
constatar na cena da cura de um paralítico posto nas portas do Templo de
Jerusalém.
Segundo a tradição defendida pela
Igreja Católica Romana e pela Igreja Ortodoxa, o apóstolo Pedro, depois de ter
exercido o episcopado em Antioquia, teria se tornado o primeiro Bispo de Roma.
Segundo esta tradição, depois de solto da prisão em Jerusalém, o apóstolo teria
viajado até Roma e ali permanecido até ser expulso com os judeus e cristãos
pelo imperador Cláudio, época em que haveria voltado a Jerusalém para
participar da reunião de apóstolos sobre os rituais judeus no chamado Concílio
de Jerusalém. A Bíblia atesta que após esta reunião, Pedro ficou em Antioquia
(como o seu companheiro de ministério, Paulo, afirma em sua carta aos gálatas).
A tradição da Igreja Católica Romana afirma que depois de passar por várias
cidades, Pedro haveria sido martirizado em Roma entre 64 e 67 d.C. Desde a
Reforma, teólogos e historiadores protestantes afirmaram que Pedro não teria
ido a Roma; esta tese foi defendida mais proeminentemente por Ferdinand
Christian Baur, da Escola de Tübingen. Outros, como Heinrich Dressel, em 1872,
declararam que Pedro teria sido enterrado em Alexandria, no Egito ou em
Antioquia.4 Hoje, porém, os historiadores concordam que Pedro realmente viveu e
morreu em Roma.
O historiador luterano Adolf
Harnack afirmou que as teses anteriores foram tendenciosas e prejudicaram o
estudo sobre a vida de Pedro em Roma.4 Sua vida continua sendo objeto de
investigação, mas o seu túmulo está localizado na Basílica de São Pedro, no
Vaticano, o qual foi descoberto em 1950 após anos de meticulosa investigação. Alguns
pesquisadores acreditam que, assim como Judas Iscariotes, Pedro tenha sido um
zelota, grupo que teria surgido dos fariseus e constituía-se de pequenos camponeses
e membros das camadas mais pobres da sociedade. Este supostamente estaria
comprovado em Marcos 3:18, assim como em Atos 1:13, no entanto, o certo
"Simão, o Zelote" é na realidade uma pessoa distinta dentre as
nomeações descritas nas referidas citações.
O primado de Pedro segundo
a Igreja Católica
Cristo entrega as chaves do céu a
Pedro (Perugino, Capela Sistina). Ver artigo principal: Confissão de Pedro Toda
a primeira parte do Evangelho gira em torno da identidade de Jesus. Quando
perguntado, Simão foi o primeiro dos discípulos a responder essa pergunta:
Jesus é o filho de Deus. É esse acontecimento que leva Jesus a chamá-lo de
Pedro e é conhecido como Confissão de Pedro. Encontramos o relato do evento em
Mateus 16:13-19: Jesus pergunta aos seus discípulos (depois de se informar do
que sobre ele corria entre o povo): "E vós, quem pensais que sou
eu?". Simão Pedro, respondendo, disse: "Tu és o Cristo, o Filho do
Deus vivo". Jesus respondeu-lhe: "Bem-aventurado és tu, Simão, filho
de Jonas, porque não foi carne ou sangue que te revelaram isso, e sim Meu Pai
que está nos céus. Também Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra
edificarei Minha Igreja11 e as portas do Hades12 nunca prevalecerão contra ela.
Eu te darei as chaves do Reino dos Céus e o que ligares na terra será ligado
nos céus. E o que desligares na terra será desligado13 nos céus". João
21:15-17 e Lucas 22:31 também falam a respeito do primado de Pedro dever ser
exercido particularmente na ordem da Fé, e que Cristo o torna chefe: Jesus
disse a Simão (Pedro): "Simão, filho de João, tu Me amas mais do que
estes?" Ele lhe respondeu: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo".
Jesus lhe disse: "Apascenta Meus cordeiros". Segunda vez disse-lhe:
"Simão filho de João, tu Me amas?" - "Sim, Senhor", disse
ele, "tu sabes que te amo". Disse-lhe Jesus: "Apascenta Minhas
ovelhas". Pela terceira vez lhe disse: "Simão filho de João, tu Me
amas?" Entristeceu-se Pedro porque pela terceira vez lhe perguntara 'Tu Me
amas?' e lhe disse: "Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo".
Jesus lhe disse: "Apascenta Minhas ovelhas." (João 21:15-17). «Simão,
Simão, eis que Satanás pediu insistentemente para vos peneirar como trigo; Eu,
porém, orei por ti, a fim de que tua fé não desfaleça. Quando, porém, te
converteres, confirma teus irmãos.» (Lucas 22:31-32)
O apóstolo Pedro, o
primeiro Bispo de Roma - Mosaico na Igreja de São Salvador em Chora, em
Istambul.
A comunidade de Roma foi fundada
pelos apóstolos Pedro e Paulo e é considerada a única comunidade cristã do
mundo fundada por mais de um apóstolo e a única do Ocidente instituída por um
deles. Por esta razão desde a antiguidade a comunidade de Roma (chamada
atualmente de Santa Sé pelos católicos) teve o primado sobre todas as outras
comunidades locais (dioceses); nessa visão o ministério de Pedro continua sendo
exercido até hoje pelo Bispo de Roma (segundo o catolicismo romano), assim como
o ministério dos outros apóstolos é cumprido pelos outros Bispos unidos a ele,
que é a cabeça do colégio apostólico, do colégio episcopal. A sucessão papal
(de Pedro) começou com São Lino (67) e, atualmente é exercida pelo Papa
Francisco, eleito em 13 de março de 2013. Segundo essa visão, o próprio
apóstolo Pedro atestou que exerceu o seu ministério em Roma ao concluir a sua
primeira epístola: "A [Igreja] que está em Babilônia, eleita como vós, vos
saúda, como também Marcos, meu filho."14 . Trata-se da Igreja de Roma15 .
Assim também o interpretaram todos os autores desde a Antiguidade, como abaixo,
como sendo a Roma Imperial (decadente). O termo não pode referir-se à Babilônia
sobre o Eufrates, que jazia em ruínas ou à Nova Babilônia (Selêucia) sobre o
rio Tigre, ou à Babilônia Egípcia cerca de Mênfis, tampouco a Jerusalém; deve,
portanto referir-se a Roma, a única cidade que é chamada Babilônia pela antiga
literatura Cristã16 .
Testemunhos históricos
de Pedro em Roma
Os historiadores atualmente
acreditam que a tradição católica esteja correta; igualmente, muitas tradições
antigas corroboram a versão de que Pedro esteve em Roma e que ali teria sido
martirizado. Clemente, terceiro bispo de Roma e discípulo de Pedro, por volta
de (96) d.C., em sua Epístola aos Coríntios, faz clara alusão ao martírio deste
e de Paulo em Roma: "Todavia, deixando os exemplos antigos, examinemos os
atletas que viveram mais próximos de nós. Tomemos os nobres exemplos de nossa
geração. Foi por causa do ciúme e da inveja que as colunas mais altas e justas
foram perseguidas e lutaram até a morte. Consideremos os bons apóstolos. Pedro,
pela inveja injusta, suportou não uma ou duas, mas muitas tribulações e, depois
de ter prestado testemunho, foi para o lugar glorioso que lhe era devido. Por
causa da inveja e da discórdia, Paulo mostrou o preço reservado à perseverança.
Sete vezes carregando cadeias, exilado, apedrejado, tornando-se arauto no
Oriente e no Ocidente, ele deu testemunho diante das autoridades, deixou o
mundo e se foi para o lugar santo, tornando-se o maior modelo de
perseverança". Inácio de Antioquia, bispo, mártir e também discípulo de
Pedro, em cerca de (107) d.C., em sua Epístola aos Romanos, a qual fora
dirigida à comunidade cristã lá situada, refere-se nos seguintes termos ao martírio
de Pedro e Paulo em Roma: "Não vos dou ordens como Pedro e Paulo; eles
eram apóstolos, eu sou um condenado. Eles eram livres, e eu até agora sou um
escravo".Papias, bispo de Hierápolis, por volta de (140) d.C., ao tratar
da origem do Evangelho de Marcos, atribui o relatado a João Marcos, companheiro
de Paulo e Barnabé, a partir da convivência com os que haviam estado com Jesus,
em especial Pedro quando este estava em Roma:
"Papias, bispo de
Hierápolis, atesta a atribuição do segundo evangelho a Marcos, “intérprete” de
Pedro em Roma. O livro teria sido composto em Roma, depois da morte de Pedro
(prólogo antimarcionita de século II, Ireneu) ou ainda durante sua vida
(segundo Clemente de Alexandria). Quanto a Marcos, foi identificado como João
Marcos, originário de Jerusalém (At 12,12), companheiro de Paulo e Barnabé (At
12,25; 13,5.13; 15,37-39; Cl 4,10) e, a seguir, de Pedro em “Babilônia” (isto
é, provavelmente, em Roma) segundo 1Pd 5,13."19 O bispo Dionísio de
Corinto, em extrato de uma de suas cartas aos romanos (170) trata da seguinte
forma o martírio de Pedro e Paulo: "Tendo vindo ambos a Corinto, os dois
apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina do Evangelho. A seguir, indo
para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim,
sofreram o martírio simultaneamente."20 Gaio, presbítero romano, em 199:
"Nós aqui em Roma temos algo
melhor do que o túmulo de Filipe. Possuímos os troféus dos apóstolos fundadores
desta Igreja local. Ide à Via Ostiense e lá encontrareis o troféu de Paulo; ide
ao Vaticano e lá vereis o troféu de Pedro." Gaio dirigiu-se nos seguintes
termos a um grupo de hereges: "Posso mostrar-vos os troféus (túmulos) dos
Apóstolos. Caso queirais ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, lá encontrareis os
troféus daqueles que fundaram esta Igreja."21 Orígenes (185 - 253)
responsável pela Escola Catequética de Alexandria afirmou: "Pedro, ao ser
martirizado em Roma, pediu e obteve que fosse crucificado de cabeça para
baixo"22 "Pedro, finalmente tendo ido para Roma, lá foi crucificado
de cabeça para baixo."23 Ireneu (130 - 202), Bispo de Lião (nascido em
Izmir atual Turquia) referiu: "Para a maior e mais antiga a mais famosa
Igreja, fundada pelos dois mais gloriosos Apóstolos, Pedro e Paulo." e
ainda "Os bem-aventurados Apóstolos portanto, fundando e instituindo a
Igreja, entregaram a Lino o cargo de administrá-la como bispo; a este sucedeu
Anacleto; depois dele, em terceiro lugar a partir dos Apóstolos, Clemente
recebeu o episcopado."
"Mateus, achando-se entre os
hebreus, escreveu o Evangelho na língua deles, enquanto Pedro e Paulo
evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja." Formado como jurista
Tertuliano (155-222 d.C.) falou da morte de Pedro em Roma: "A Igreja
também dos romanos pública - isto é, demonstra por instrumentos públicos e
provas - que Clemente foi ordenado por Pedro." "Feliz Igreja, na qual
os Apóstolos verteram seu sangue por sua doutrina integral!" - e falando
da Igreja Romana, "onde a paixão de Pedro se fez como a paixão do
Senhor." "Nero foi o primeiro a banhar no sangue o berço da fé. Pedro
então, segundo a promessa de Cristo, foi por outrem cingido quando o
suspenderam na Cruz."25 Eusébio (263-340 d.C.) Bispo de Cesareia, escreveu
muitas obras de teologia, exegese, apologética, mas a sua obra mais importante
foi a História Eclesiástica, onde ele narra a história da Igreja das origens
até 303. Refere-se ao ministério exercido por Pedro: "Pedro, de nacionalidade galileia, o
primeiro pontífice dos cristãos, tendo inicialmente fundado a Igreja de
Antioquia, se dirige a Roma, onde, pregando o Evangelho, continua vinte e cinco
anos Bispo da mesma cidade."Epifânio (315-403 d.C.), Bispo de Constância
(também foi Bispo de Salamina e Metropolita do Chipre) fala da sucessão dos
Bispos de Roma: "A sucessão de Bispos em Roma é nesta ordem: Pedro e
Paulo, Lino, Cleto, Clemente etc...". Doroteu de Tiro:
"Lino foi Bispo de Roma após o seu primeiro guia,
Pedro." Optato de Milevo: "Você não pode negar que sabe que na cidade
de Roma a cadeira episcopal foi primeiro investida por Pedro, e que Pedro, cabeça
dos Apóstolos, a ocupou." Cipriano (martirizado em 258), Bispo de Cartago
(norte da África), escreveu a obra "A Unidade da Igreja" (De
Ecclesiae Unitate), onde diz: "A cátedra de Roma é a cátedra de Pedro, a
Igreja principal, de onde se origina a unidade sacerdotal."29 Santo Agostinho (354 -
430):
"A Pedro sucedeu
Lino."
Logo, apesar das opiniões
divergentes que surgiram a partir da Reforma Protestante, era constante,
unânime e ininterrupta a tradição segundo a qual Pedro pregou o evangelho em
Roma e lá encontrou o martírio, o que é robustecido pelos escritos dos Pais da
Igreja e pela arqueologia. Baldaquino da Basílica moderna de São Pedro, de
Bernini. O túmulo de São Pedro encontra-se diretamente abaixo desta estrutura. Os
textos escritos pelo apóstolo. O Novo Testamento inclui duas epístolas cuja
autoria é atribuída a Pedro: A "Primeira epístola de São Pedro e a Segunda
epístola de São Pedro".
Indícios
arqueológicos
Crucifixão de São Pedro (Santa Maria del Popolo,
Roma, Caravaggio, 1600). Ver artigo principal: Túmulo de São Pedro. A partir da
década de 1950 intensificaram-se as escavações no subsolo da Basílica de São
Pedro, lugar tradicionalmente reconhecido como provável túmulo do apóstolo e
próximo de seu martírio no muro central do Circo de Nero. Após extenuantes e
cuidadosos trabalhos, inclusive com remoção de toneladas de terra que datava do
corte da Colina Vaticana para a terraplanagem da construção da primeira basílica
na época de Constantino, a equipe chefiada pela arqueóloga italiana Margherita
Guarducci encontrou o que seria uma necrópole atribuída a Pedro, inclusive uma
parede repleta de grafitos com a expressão Petrós Ení, que, em grego, significa
"Pedro está aqui". Também foram encontrados, em um nicho, fragmentos
de ossos de um homem robusto e idoso, entre 60-70 anos, envoltos em restos de
tecido púrpura com fios de ouro que se acredita, com muita probabilidade, serem
de Pedro. A data real do martírio, de acordo com um cruzamento de datas feito
pela arqueóloga, seria 13 de outubro de 64 d.C. e não 29 de junho, data em que
se comemorava o traslado dos restos mortais de Pedro e São Paulo para a estada
dos mesmos nas Catacumbas de São Sebastião durante a perseguição do imperador
romano Valeriano em 257. A mais antiga representação
artística de Pedro data do século IV e foi descoberta em 2010.
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