A divulgação da "comunidade monastica comunhao e misericórdia", e toda a história real de santa Faustina e Jesus misericordioso.
Nossa
Senhora da Conceição Aparecida - Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Imagem de Nossa Senhora Aparecida, que
apareceu para os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves em
outubro de 1717. Nossa Senhora da Santa Conceição Aparecida, Rainha e Padroeira
do Brasil. Foi datada a Instituição da
festa em 1980 - Venerada pela Igreja Católica Principal Igreja Basílica de
Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida cidade no interior de São Paulo cuja a Festa
litúrgica celebra-se no dia 12 de outubro.
Nossa Senhora da Conceição Aparecida,
popularmente chamada de Nossa Senhora Aparecida, é a padroeira do Brasil, venerada
na Igreja Católica Apostólica Romana. Um título mariano negro, Nossa Senhora
Aparecida é representada por uma pequena imagem de terracota da Virgem Maria
atualmente alojada na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, localizada na cidade
de Aparecida no Estado de São Paulo. Sua festa litúrgica é celebrada no dia 12
de outubro, um feriado nacional no Brasil desde 1980, quando o Papa João Paulo
II consagrou a Basílica, que é o quarto santuário mariano mais visitado do mundo.
Chegando a abrigar até 45.000 fiéis.
Aparição
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que
se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (anterior a 1743) e
no Arquivo da Companhia de Jesus, em Roma: a história registrada pelos padres
José Alves Vilela, em 1743, e João de Morais e Aguiar, em 1757, cujos
documentos se encontram no Primeiro Livro de Tombo da Paróquia de Santo Antônio
de Guaratinguetá. Segundo os relatos, a aparição da imagem ocorreu na segunda
quinzena de outubro de 1717, quando Dom Pedro de Almeida, conde de Assumar e
governante da capitania de São Paulo e Minas de Ouro, estava de passagem pela
cidade de Guaratinguetá, no vale do Paraíba, durante uma viagem até Vila Rica.
O povo de Guaratinguetá decidiu fazer uma
festa em homenagem à presença de Dom Pedro de Almeida e, apesar de não ser
temporada de pesca, os pescadores lançaram seus barcos no Rio Paraíba com a
intenção de oferecerem peixes ao conde. Os pescadores Domingos Garcia, João
Alves e Filipe Pedroso rezaram para a Virgem Maria e pediram a ajuda de Deus. Após
várias tentativas infrutíferas, desceram o curso do rio até chegarem ao Porto
Itaguaçu. Eles já estavam a desistir da pescaria quando João Alves jogou sua
rede novamente, em vez de peixes, apanhou o corpo de uma imagem da Virgem
Maria, sem a cabeça. Ao lançar a rede novamente, apanhou a cabeça da imagem, que
foi envolvida em um lenço. Após terem recuperado as duas partes da imagem, a
figura da Virgem Aparecida teria ficado tão pesada que eles não conseguiam mais
movê-la. A partir daquele momento, os três pescadores apanharam tantos peixes
que se viram forçados a retornar ao porto, uma vez que o volume da pesca
ameaçava afundar as embarcações. Este foi o primeiro milagre atribuído à
imagem.
Início da
devoção
Durante os quinze anos seguintes a imagem
permaneceu na residência de Filipe Pedroso, onde as pessoas da vizinhança se
reuniam para orar. A devoção foi crescendo entre o povo da região e muitas
graças foram alcançadas por aqueles que oravam diante da santa. A fama de seus
supostos poderes foi se espalhando por todas as regiões do Brasil. Diversas
vezes as pessoas que à noite faziam diante dela as suas orações, viam luzes de
repente apagadas e depois de um pouco reacendidas sem nenhuma intervenção
humana. Logo, já não eram somente os pescadores os que vinham rezar, mas também
muitas outras pessoas das vizinhanças. A família construiu um oratório no Porto
de Itaguaçu, que logo tornou-se pequeno para abrigar tantos fiéis.
Assim, por volta de 1734, o vigário de
Guaratinguetá construiu uma capela no alto do morro dos Coqueiros, aberta à
visitação pública em 26 de julho de 1745. A capela foi erguida com a ajuda do
filho de Filipe Pedroso, que não aprovava o local escolhido, pois considerava
mais cômodo para os fiéis uma região próxima ao povoado. Há relatos não
confirmados de que no dia 20 de abril de 1822, em viagem pelo Vale do Paraíba,
o então Príncipe Regente do Brasil, Dom Pedro I e sua comitiva, visitaram a
capela e conheceram a imagem de Nossa Senhora Aparecida. O número de fiéis não
parava de aumentar e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (a
atual Basílica Velha), sendo solenemente inaugurada e benzida em 8 de dezembro
de 1888.
Coroa de
ouro e o manto azul
Em 6 de novembro de 1888, a princesa Isabel
visitou pela segunda vez a basílica e ofertou à santa, em pagamento de uma
promessa (feita em sua primeira visita, em 8 de dezembro de 1868), uma coroa de
ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com um manto azul, ricamente
adornado.
Chegada dos
missionários redentoristas
Em 28 de outubro de 1894, chegou a Aparecida
um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para
trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da imagem para rezar
com a Senhora "Aparecida" das águas.
Coroação da
imagem
No dia 08 de setembro de 1904, a imagem foi
coroada com a riquíssima coroa doada pela Princesa Isabel e portando o manto
anil, bordado em ouro e pedrarias, símbolos de sua realeza e patrono. A
celebração solene foi dirigida por D. José Camargo Barros, com a presença do
Núncio Apostólico, muitos bispos, o Presidente da República Rodrigues Alves e
numeroso povo. Depois da coroação o Santo Padre concedeu ao santuário de
Aparecida mais outros favores: ofício e missa própria de Nossa Senhora
Aparecida, e indulgências para os romeiros que vêm em peregrinação ao
Santuário.
Instalação
da basílica
No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu
o título de Basílica Menor, sagrada a 5 de setembro de 1909 e recebendo os
ossos de são Vicente Mártir, trazidos de Roma com permissão do Papa.
Município de
Aparecida - SP
Em 17 de dezembro de 1928, a vila que se
formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros, tornou-se município,
vindo a se chamar Aparecida, em homenagem a Nossa Senhora, que fora responsável
pela criação da cidade.
A rainha e
padroeira do Brasil
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi
proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Principal em 16 de julho de 1930, por
decreto do papa Pio XI. A imagem já havia sido coroada anteriormente, em nome
do papa Pio X, por decreto da Santa Sé, em 1904. Pela Lei nº 6.802 de 30 de
junho de 1.980, foi decretado oficialmente feriado no dia 12 de outubro,
dedicando este dia a devoção. Também nesta Lei, a República Federativa do
Brasil reconhece oficialmente Nossa Senhora Aparecida como padroeira do Brasil.
Rosa de Ouro
Em 1967, ao completar-se 250 anos da devoção,
o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário a “Rosa de Ouro”, gesto repetido pelo
Papa Bento XVI que ofereceu outra Rosa, em 2007, em decorrência da sua Viagem
Apostólica ao país nesse mesmo ano, reconhecendo a importância da santa
devoção.
Basílica de
Nossa Senhora Aparecida
Houve necessidade de um local maior para os
romeiros, e em 1955 teve início a construção da Basílica Nova. O arquiteto
Benedito Calixto a qual idealizou um edifício em forma de cruz grega, com 173m
de comprimento por 168m de largura; as naves com 40m e a cúpula com 70m de
altura. Em 4 de julho de 1980 o papa João Paulo II, em sua visita ao Brasil,
consagrou a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, o maior santuário mariano do
mundo, em solene missa celebrada, revigorando a devoção à Santa Maria, Mãe de
Deus, e sagrando solenemente aquele grandioso monumento.
Centenário
da coroação
No mês de maio de 2004 o papa João Paulo II
concedeu indulgências aos devotos de Nossa Senhora Aparecida, por ocasião das
comemorações do centenário da coroação da imagem e proclamação de Nossa Senhora
como Padroeira do Brasil. Após um concurso nacional, devotos e autoridades
eclesiais elegeram a Coroa do Centenário, que marcaria as festividades do
jubileu de coroação realizado naquele ano.
Descrição da
imagem - A imagem, tal como se encontra no interior da Basílica.
A imagem retirada das águas do rio Paraíba em
1717 mede quarenta centímetros de altura e é de terracota, ou seja, argila que
após modelada é cozida num forno apropriado. Em estilo seiscentista, como
atestado por diversos especialistas que a analisaram ,acredita-se que
originalmente apresentaria uma policromia, como era costume à época, embora não
haja documentação que comprove tal suspeita. A argila utilizada para a
confecção da imagem é oriunda da região de Santana do Parnaíba, na Grande São
Paulo. Quando recolhida pelos pescadores, estava sem a policromia original,
devido ao longo período em que esteve submersa nas águas do Rio. A cor de
canela que apresenta hoje deve-se à exposição secular à fuligem produzida pelas
chamas das velas, lamparinas e candeeiros, acesas por seus devotos. Através de
estudos comparativos, a autoria da imagem foi atribuída ao frei Agostinho de
Jesus, um monge de São Paulo conhecido por sua habilidade artística na
confecção de imagens sacras. Tais características incluem a forma sorridente
dos lábios, queixo encravado, flores em relevo no cabelo, broche de três
pérolas na testa e porte empinado para trás.
O motivo pelo qual a imagem se encontrava no
fundo do rio Paraíba é que, durante o período colonial, as imagens sacras de
terracota eram jogadas em rios ou enterradas quando quebradas. Em 1978, após
sofrer um atentado que a reduziu a quase duzentos fragmentos, a imagem foi
encaminhada a Pietro Maria Bardi, à época diretor do Museu de Arte de São Paulo
(MASP), que a examinou, juntamente com João Marinho, colecionador de imagens
sacras brasileiras. Foi então totalmente restaurada, no MASP, pelas mãos da
artista plástica Maria Helena Chartuni.
Primeiros
milagres
Em 1748, o padre Francisco da Silveira,
estava em missa realizada onde hoje é o município de Aparecida, quando escreveu
uma crônica onde menciona a imagem de Nossa Senhora como "famosa por
muitos milagres realizados". Na mesma crônica descreve que os peregrinos
se locomoviam grandes distâncias para agradecer as graças alcançadas.
Milagre das
velas
Estando a noite serena, repentinamente as
duas velas que iluminavam a Santa se apagaram. Houve espanto entre os devotos,
e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente, nem conseguiu, pois elas
acenderam por si mesmas. Este milagre de Nossa Senhora, ocorrido mais
provavelmente em 1733.
Caem as
correntes
Em meados de 1850, um escravo chamado
Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pela igreja onde se encontrava
a imagem de Nossa Senhora Aparecida, pede ao feitor permissão para rezar.
Recebendo autorização, o escravo se ajoelha diante de Nossa Senhora Aparecida e
reza fervorosamente. Durante a oração as correntes milagrosamente soltam-se de
seus pulsos, deixando Zacarias livre.
Cavaleiro e
a marca da ferradura
Um cavaleiro de Cuiabá, passando por
Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a
zombar, dizendo, que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia,
entrando a cavalo na igreja. Logo na escadaria, a pata de seu cavalo se prendeu
na pedra da escada da igreja (Basílica Velha), vindo a derrubar o cavaleiro de
seu cavalo, após o fato, a marca da ferradura ficou cravada da pedra. O
cavaleiro arrependido, pediu perdão e se tornou devoto.
A menina
cega
Mãe e filha caminhavam às margens do Rio
Paraíba do Sul (onde aconteceu a descoberta de Nossa Senhora Aparecida), quando
surpreendentemente a filha, cega de nascença, comenta surpresa com a mãe:
"Mãe como é linda esta igreja". Daquele momento em diante a menina
passa a enxergar.
O menino no
rio
O pai e o filho foram pescar. Durante a
pescaria, a correnteza estava muito forte e por um descuido o menino caiu no
rio. O menino não sabia nadar, a correnteza o arrastava cada vez mais rápido e
o pai desesperado pediu a Nossa Senhora Aparecida para salvar o menino. De
repente o corpo do menino parou de ser arrastado, enquanto a forte correnteza
continuava, e o pai salvou o menino.
O homem e a
onça
Um homem estava voltando para sua casa,
quando de repente ele se deparou com uma onça. Ele se viu encurralado e a onça
estava prestes a atacar, então o homem pediu desesperado a Nossa Senhora
Aparecida por sua vida, e a onça foi embora.
Coroa
comemorativa - Basílica de Nossa Senhora Aparecida, Brasil.
Para celebrar o centenário da Coroação da
Imagem da Padroeira do Brasil, a Associação de Joalheiros e Relojoeiros do
Noroeste Paulista - AJORESP, com apoio técnico do Sebrae (São Paulo), promoveu
um Concurso Nacional de Design, visando selecionar uma nova Coroa comemorativa
do evento. O Júri Institucional do evento selecionou, por consenso, o projeto
da designer Lena Garrido, em parceria com a designer Débora Camisasca, de Belo
Horizonte (Minas Gerais). A nova peça foi confeccionada em ouro e pedras
preciosas especialmente para a solenidade do Centenário da Coroação de Nossa
Senhora Aparecida, no dia 8 de setembro de 2004.
Referências
↑ a b c d e f g h i j k l "Our Lady of
Aparecida". Patron Saints Index. 6 de agosto de 2010. Página visitada em
26 de dezembro de 2011.
↑ a b c "Our Lady of Aparecida".
Marie de Nazareth. 2006. Página visitada em 26 de dezembro de 2011.
↑ Presidência da República - Lei 6.802
↑ a b Allen, John. "A look ahead to Benedict
in Brazil". National Catholic Reporter. 3 de maio de 2007. Página visitada
em 26 de dezembro de 2011.
↑ Catequisar
↑ a b c d e f g "Lady Aparecida".
Mary Pages. s/d. Página visitada em 27 de dezembro de 2011.
↑ a b Santos, Lourival. "A cor da santa:
Nossa Senhora Aparecida e a construção do imaginário sobre a padroeira do
Brasil". In: Silva, Vagner. Imaginário, cotidiano e poder. Selo Negro,
2007, p. 88
↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q Especial
Nossa Senhora Aparecida. Portal Canção Nova. 2002. Página visitada em 9 de
janeiro de 2011.
↑ Dia de Nossa Senhora Aparecida, História
Dia de Nossa Senhora Aparecida (php) (em português). Portalsaofrancisco.com.br.
Página visitada em 12/10/11.
↑ a b c d e f g h i j k Nossa Senhora
Aparecida, padroeira do Brasil (em português). Culturabrasil.org. Página
visitada em 08/01/2012.
↑
Casa de Maria
↑
Böing, Mafalda Pereira. Nossa Senhora Aparecida - A padroeira do Brasil, São
Paulo: Edições Loyola, 2007, pp. 20-22
↑
Santos, Lúcia dos. Nossa Senhora, Rogai por Nós. Rio de Janeiro: Ediouro
Publicações, 2007. pp. 8-9
↑
Santuário Nacional Nossa Senhora Aparecida (em português). a12.com. Página
visitada em 08/01/2012.
↑
a b Especial Nossa Senhora Aparecida (em português). Cancaonova.com. Página
visitada em 08/01/2012.
↑
Bojunga, Claudia. (1 de março de 2010). "Do alto da colina". Revista
de História da Biblioteca Nacional'.
↑
"Chartuni, Maria Helena - Biografia". Enciclopédia Itaú Cultural de
Artes Visuais. Página visitada em 4 de abril de 2010.
↑
a b c Oliveira, Plinio Corrêa. "Feast Days of Our Lady: Our Lady Aparecida
– October 12". Tradition in Action, Inc.
↑ Epstein, Jack. "Kicking of icon outrages Brazil
Catholics". The Dallas Morning News. 24 de novembro de 1995. Página
visitada em 27 de dezembro de 2011.
↑ "Church makes airwaves". BBC. 3 de agosto de
2000. Página visitada em 27 de dezembro de 2011.
↑ a b c
http://www.paulopes.com.br/2012/04/evangelico-enviado-de-jesus-da.html
[editar]Ligações externas
O Wikilivros tem um livro chamado Santos Católicos
Portal do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida
Nenhum comentário:
Postar um comentário