No Coração de Jesus desde 18 de setembro de 2011
Hoje, Santa Faustina é conhecida em todo o mundo como a Apóstola ou a Secretária da Divina Misericórdia. Foi Jesus mesmo quem lhe disse: "Hoje estou te enviando a toda a humanidade, com a minha Misericórdia. Não quero castigar a sofrida humanidade, mas desejo crlá-la, estreitando-a ao meu Misericordioso Coração. (D. 1588). "Es a secretária da minha Misericórdia. Eu te escolhi para esta função nesta e na outra vida: dar a conhecer as almas a grande Misericórdia que tenho para com ela e animá-las á confiança no abismo da minha Miseicordia" (D.1567).
Hoje, Santa Faustina é conhecida em todo o mundo como a Apóstola ou a Secretária da Divina Misericórdia. Foi Jesus mesmo quem lhe disse: "Hoje estou te enviando a toda a humanidade, com a minha Misericórdia. Não quero castigar a sofrida humanidade, mas desejo crlá-la, estreitando-a ao meu Misericordioso Coração. (D. 1588). "Es a secretária da minha Misericórdia. Eu te escolhi para esta função nesta e na outra vida: dar a conhecer as almas a grande Misericórdia que tenho para com ela e animá-las á confiança no abismo da minha Miseicordia" (D.1567).
Vocação
A vida espiritual de Helena
começara cedo. Em seu Diário escreve: “Quando eu tinha sete anos ouvi pela
primeira vez a voz de Deus na minha alma”. Depois da preparação recebida do
Pároco, Pe. Romano Pawlowski, em 1914 faz a Primeira Comunhão, momento que
muito lhe marcou: “Eu estou contente porque Jesus veio ter comigo e agora posso
caminhar com Ele”. A oração se torna mais assídua e fervorosa. A mãe a
encontrou várias vezes ajoelhada no chão, principalmente de noite. Helena lhe
explicava: “tenho certeza de que é o meu Anjo que me acorda”.Os pais não
aceitam facilmente a vocação da filha Helena. Em 1920 e 1922 a jovem lhes pede
permissão para entrar no convento, mas os pais o recusam. Não possuem recursos
para lhe dar o dote necessário, estão mergulhados em dívidas – e, acima de tudo,
estão muito ligados à filha. Neste período recebeu o sacramento da Crisma, em
Aleksandrów (1921). De modo especial a adolescente escuta com atenção as
homilias dominicais, repetindo-as durante a semana, e também a leitura da
Bíblia feita pelo seu pai, que mantém em casa uma pequena biblioteca.
Com dificuldades Helena iniciou
os seus estudos (1917). É obrigada a interrompê-los a fim de poder trabalhar
como empregada doméstica. Aos 14 anos disse à mãe: “Papai trabalha muito e eu
não tenho com que me vestir aos domingos; sou a mais mal-apresentada de todas
as moças. Irei trabalhar para ganhar alguma coisa”. O desejo de se consagrar
totalmente a Deus lhe acompanha, mas, ante as dificuldades, por um tempo Helena
desiste da idéia. Entrega-se, então, à “vaidade da vida”, aos “passatempos”,
como anos depois escreveria em seu Diário.Deus, porém, não volta atrás. Estando
um dia num baile com sua irmã, uma visão de Cristo Sofredor interpela a jovem
Helena: “Até quando hei de ter paciência contigo e até quando tu Me desiludirás?”
(Diário, 9). Decide entrar no convento. Bateu em várias portas até ser acolhida
no dia 1º/08/1925 na clausura do convento da Congregação das Irmãs de Nossa
Senhora da Misericórdia, em Varsóvia. Foi tentada a deixar essa comunidade
várias vezes, mas Jesus lhe apareceu e exortou: “Chamei-te para este e não para
outro lugar e preparei muitas graças para ti” (D. 19).
Revelações
Dentro da Congregação Helena
recebeu o hábito e o nome de Irmã Maria Faustina, em 1926. Dois anos depois
faria a primeira profissão dos votos religiosos. Em sua vida exterior nada
deixava transparecer da sua profunda vida espiritual, que haveria de incluir as
graças extraordinárias da contemplação infusa, o conhecimento da misericórdia
divina, visões, aspirações, estigmas escondidos, o dom da profecia e
discernimento, e o raro dom dos esponsais místicos (D. 1056). Com humildade
exerceu as funções de cozinheira, jardineira e até de porteira. Cumpria
fielmente as regras de sua comunidade, em espírito de recolhimento massem nenhum
desequilíbrio, deixando ao mesmo tempo transparecer serenidade e benevolência.
Um sonho a movia – viver plenamente o mandamento do amor:
“Ó meu Jesus, Vós sabeis que
desde os meus mais tenros anos eu desejava tornar-me uma grande santa, isto é,
desejava amar-Vos com um amor tão grande com que até então nenhuma alma Vos
tinha amado” (D. 1372).O Senhor a escolhe para uma missão especial. Depois de
atravessar pela “noite escura” das provações físicas, morais e espirituais, a
partir de 22/02/1931, em Plock,o próprio Senhor Jesus Cristo começa a se
manifestar à Irmã Faustina de um modo particular, revelando de um modo
extraordinário a centralidade do mistério da misericórdia divina para o mundo e
a história– presente em todo o agir divino, particularmente na Cruz Redentora
de Cristo – e novas formas de culto e apostolado em prol desta sua divina
misericórdia. Descreve esta primeira visão:“Da túnica entreaberta sobre o peito
saíam dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. (...) Logo depois, Jesus
me disse: Pinta uma Imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a
inscrição: Jesus, eu confio em Vós” (D. 47).Jesus insistirá particularmente no
seu desejo de instituir uma Festa em honra da Divina Misericórdia para toda a
Igreja, o que haveria de se cumprir somente a partir do ano 2000. Todas estas
vivências se encontram relatadas em seu famoso Diário, escrito entre 1934-1938
sob a orientação dos Padres Miguel Sopocko e Andrasz SJ, o primeiro deles
beatificado a 28/09/2008.Segundo um dos mais famosos estudiosos do mesmo, Pe.
IgnacyRózycki, no Diário – e numa das Cartas de Santa Faustina – encontramos,
dentre outros, 83 revelações particulares especiais sobre o mistério e o culto
da Divina Misericórdia. Ao longo do Diário descobrimos que Jesus a escolhe como
secretária, apóstola, testemunha e dispensadora da divina misericórdia(nn. 965;
1142; 400; 570). Já pode ser considerado como um dos clássicos da
espiritualidade católica, ao lado de História de uma alma, A prática do amor a
Jesus Cristo, Filotéia e outros.
Páscoa
No dia da sua morte ela recebe o
viático do Pe. Andrasz. Pede mas logo recusa uma injeção, dizendo: “Deus exige
sacrifício”. Plenamente unida a Deus, na presença da irmã Ligoria, erguendo os
olhos para o céu, Irmã Faustina falece com fama de santidade às 22h45min do dia
5/10/1938, com apenas 33 anos de vida. O seu corpo foi depositado no cemitério
do convento em Cracóvia-Lagiewniki.A situação na Europa se agravava. Hitler
havia invadido a Áustria (11/03/1938). A Polônia entra num período tempestuoso
quando Berlim e Moscou dividiram o seu território (22/09/1939). Irmã Faustina
rezava pela Polônia. Em setembro de 1938, a jardineira irmã Klemensa foi
visitá-la no hospital. Faustina estava reduzida a pele e ossos. Klemensa lhe perguntou:
“O senhor Jesus te disse se haverá guerra?”. – “Haverá guerra”, respondeu ela.
E depois acrescentou: “...A guerra durará muito tempo, haverá muitas desgraças.
Sofrimentos terríveis cairão sobre as pessoas” (in Bergadano, Elena, Faustina
Kowalska. Mensageira da Divina Misericórdia, Paulinas, S. Paulo, 2006,p. 81).
Há inúmeros relatos de graças
alcançadas por sua intercessão a partir da morte da Ir. Faustina. Um deles se
refere a um fato ocorrido durante a II Guerra, assinado por MiquelinaNiewiadomska
em Varsóvia, ano de 1946:“Como mensageira do exército clandestino da Polônia,
levava um dia um maço de jornais e documentos importantes da imprensa
subterrânea, num cesto vulgar, aberto, de modo a não chamar a atenção. Numa
paragem, o tranvia [transporte] foi abordado pela polícia da Gestapo, que
começou a inspecionar os passageiros. Antes que eu desse conta, estava a meu
lado. Apanhada de improviso, sabia que não tinha maneira de escapar e deitei o
cesto no chão. O que estava dentro caiu, com o livrinho intitulado ‘Jesus, eu
confio em Vós’ por cima de tudo. Um dos policiais baixou-se para o apanhar e em
voz baixa segredou-me: ‘E eu também confio n’Ele’, e, voltando-se, permitiu que
eu apanhasse os papéis” (in Andrasz-Sopocko, A misericórdia de Deus. A única
esperança da humanidade, 2ª ed., Tipografia Porto Médico L.da, Porto, 1956, pp.
88s).
O processo informativo para a
canonização da Irmã Faustina se iniciou em 1965. O Cardeal KarolWojtyla o
encerra com uma sessão solene no dia 20/09/1967. Anos depois (1978)
KarolWojtyla se tornaria o Papa João Paulo II, e por suas mãos Irmã Faustina
seria beatificada (1993) e canonizada (2000), tornado-se assim a primeira santa
canonizada no III Milênio cristão. O milagre que permitiu a sua canonização foi
a cura do Pe. Romualdo P. Pytel que sofria de “estenose aórtica predominante,
calcificada e localizada na bicúspide, com insuficiência aórtica associada, e
descompensação cardíaca esquerda” (in Laria, Raffaele, Santa Faustina e a
Divina Misericórdia, Paulus, Apelação, 2004, p. 84). A data de sua celebração
litúrgica é o dia 5 de outubro, que marca seu nascimento para o céu.
Caro devoto e
apóstolo de Jesus Misericordioso:
Se você deseja conhecer mais
sobre a vida desta grande cristã, adquira o Diário de Santa Faustinaea biografia
escrita por Sophia Michalenko, intitulada: Misericórdia – Minha Missão, através
do nosso Apostolado.“A Misericórdia é o maior atributo de Deus” (D. 611)Santa
Faustina Kowalska: rogai por nós!Apostolado da Divina MisericórdiaFone: (41)
3348-5043 :: Fax: (41) 3348-4303 Santuário da Divina
Misericórdia - R. Estrada do Ganchinho, 570, Umbará, Curitiba, PR - Fone: (41)
3348-2784
Nenhum comentário:
Postar um comentário